Como não falar de Audrey Hepburn, o ícone da moda, do cinema e da filantropia?! Audrey sempre nos inspirou e continua a inspirar mesmo após 30 anos de sua morte. Nascida na Bélgica, filha de um banqueiro inglês e de uma baronesa holandesa, Audrey era bailarina até ser descoberta para o cinema – o que pode justificar sua postura sempre tão impecável – Com vários filmes de sucesso em sua carreira, como Breakfast at Tiffany’s, Roman Holiday e Sabrina, foi a terceira mulher a receber as quatro premiações norte americanas por seu trabalho: o Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony. Na década de 80, tornou-se Embaixadora Especial para o Fundo UNICEF das Nações Unidas de Ajuda às Crianças, participando de missões mundo afora.
O seu estilo inconfundível, alta-costura e conforto prêt-à-porter, tornaram-se seu legado. Mas assim como todas nós, meras mortais, Audrey se achava “esquisita”, quase uma blasfêmia, não?! Em 2006, o famoso vestido preto de Givenchy, usado em Bonequinha de Luxo, foi vendido por 800 mil dólares. O deixa ainda mais claro o impacto que Audrey exerce até hoje na indústria da moda.
“O sol acabara de nascer. Um táxi amarelo avança pela Quinta Avenida de Nova York ao som de Moon River, de Henry Mancini. O carro para e dele sai uma mulher vestida com um pretinho básico assinado por Hubert de Givenchy, um coque a desafiar as leis da gravidade, óculos escuros e joias imaculadamente alvas pousadas na nuca. Ela tira de um saco plástico um croissant, ergue a cabeça e mira com genuína admiração a vitrine da mítica Tiffany & Co. E então os créditos informam, em letras amarelas: Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo, na versão em português, filme inspirado em livro de Truman Capote. São pouco mais de dois minutos — mas com a força de reconstruir o passado e pavimentar o futuro. Audrey já era conhecida, tinha levado o Oscar de melhor atriz em 1954 por sua atuação pelas ruas de Roma, na garupa de Gregory Peck, no engraçadinho A Princesa e o Plebeu. Mas em Bonequinha, dirigido por Blake Edwards, na pele da personagem Holly Golightly, uma acompanhante de luxo que sonha com Hollywood, nascia um mito de sobriedade e austeridade.” Veja, leia mais!