Lançado originalmente em 1989 pela psicanalista junguiana Clarissa Pinkola Estés, o livro “Mulheres que Correm com os Lobos – Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem”, tem ganhado cada vez mais visibilidade e isso tem um porquê. O livro traz reflexões profundas de como as mulheres são ensinadas desde a infância a ignorar seus instintos, intuição, consciência e amor próprio.
O livro propõe resgatar o arquétipo da mulher selvagem e com isso curar traumas, sensações de vazio, fadiga, medo, depressão, fragilidade, bloqueio e falta de criatividade, sintomas cada vez mais frequentes entre as mulheres modernas, assoberbadas com o acúmulo de funções na família e na vida profissional. Esse problema, no entanto, não é recente, ele veio junto com o desenvolvimento de uma cultura que transformou a mulher numa espécie de animal doméstico.
“Sermos nós mesmos faz com que acabemos excluídos pelos outros. No entanto, fazer o que os outros querem nos exila de nós mesmos” Mulheres que Correm com os Lobos
A obra abre caminho para uma jornada de autoconhecimento e cura através das lições passadas em seus contos. Percorre as trilhas da ancestralidade feminina, utilizando de metáforas para nos convidar a rever nossas histórias e papéis. Leitura essencial para se reconectar consigo mesmas, olhar para dentro e desatar nós.
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