Crônicas

Happy Birthday to me

Liberdade, força e coragem, são tantos os adjetivos para definir (ou tentar) a Ludmilla de 30 anos. A cada dia sigo mais orgulhosa da mulher que sou, da pessoa que me tornei e de todo o meu potencial. Não é sobre ser perfeita, não sou. Não é sobre não errar, eu erro pra caralho. Não é sobre ter uma autoestima intocável, claro que não. É sobre ter orgulho de ser quem sou, com tudo de bom e tudo de ruim. Eu tenho defeitos, meu deus, como os tenho. Mas o caminho que percorri até aqui não foi nem um pouco fácil e, de tudo que passei, só eu sei. Claro que eu tive e tenho muitos privilégios na minha vida, mas quem vê de fora nunca sabe exatamente o que se passa do lado de dentro. Não ter deixado que nada disso me impedisse de estar aqui hoje é motivo mais do que suficiente para celebrar. Eu busco do fundo do meu coração ser uma pessoa melhor a cada dia, é clichê, eu sei, mas é verdade. Eu acredito nos meus sonhos e me permito sonhar. Hoje eu me permito ser feliz sem culpa. E eu mereço ser feliz. Mereço tudo que desejo e tudo que tenho. Sou grata por tudo que conquistei e por tudo aquilo que ainda vou conquistar. Não é sobre ser uma pessoa segura e confiante o tempo todo, é sobre continuar me sentindo insegura sobre as coisas que eu não sei, mas ter consciência de tudo que eu sei. E eu sei que, o que eu sei, eu sei pra caramba. Passado o caos dos 20 anos, eu sinto que agora a vida está só começando, e eu espero ansiosa pelos 40, 50, 60, porque a despeito do que a sociedade nos faz acreditar, eu amo envelhecer. Eu recebo meus 30 anos me sentindo inteira, leve, completa e feliz, mas ainda com muitas coisas para viver e aprender. Eu recebo meus 30 anos com alegria e braços abertos, afinal, não é 30 a idade do sucesso?

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