Existem livros que escancaram a alma como uma porta antiga sendo empurrada pelo vento — rangendo, resistindo, mas abrindo. A Filha Perdida, de Elena Ferrante, é exatamente isso: um mergulho tenso e brutal nas fissuras da maternidade, nas camadas do ser mulher, e nos abismos que escolhemos (ou não) encarar. Um livro que não alisa nem …
