Quem nunca sonhou acordado em trabalhar em uma redação de revista de moda?! Provavelmente muitas pessoas não, mas muitas pessoas sim, e uma dessas pessoas sou eu! Cresci lendo revistas de moda, folheando editoriais de revistas internacionais, das quais não conseguia nem ler, pois a maioria estava em italiano, francês, inglês… (aliás, saudades das bancas de revistas). Muita coisa mudou desde então, e eu abri meus horizontes e gostos pessoais, mas não dá para negar que o fato de hoje eu ser uma jornalista tem muita relação com essa minha infância de menina que sonhava trabalhar na Vogue (esse bilhete ainda é verdade). Filmes como O Diabo Veste Prada sempre estiveram presente no meu imaginário: a Runway, você correndo com café quente por New York, a chefe megera (as problemáticas também são muitas, mas isso é assunto para outro dia).
Quando a série The Bold Type finalmente chegou na Netflix, após alguns anos de sua estreia, foi uma febre e não era para menos. Criada por Sarah Watson, tinha tudo para ser um grande cliché: mulheres trabalhando em uma revista de moda em New York, tentando equilibrar a vida profissional e pessoal. Entretanto, na série acompanhamos os perrengues da transição dos 20 e poucos anos para uma fase mais adulta e madura da vida, além dos temas delicados e importantes abordados de forma leve. O que fez com que muitas pessoas se identificassem, e esse foi o triunfo dessa série que, então, ganhou os nossos corações.
Mas eu, apaixonada como sou por moda, não poderia ter deixado passar despercebido a Scarlet Magazine. Sua energia caótica, as confissões de Jane, Kat e Sutton no enorme closet, chorando pitangas ou bebendo champagne. Então se você, assim como eu, ama muito tudo isso, já dá o play na série (caso ainda não tenha visto) e vem ficar por dentro da redação de The Bold Type!