Você já imaginou praticar yoga dentro de uma sala aquecida a quase 40 °C? Pois é, não é sauna, nem tortura medieval, é Hot Yoga, uma modalidade que vem conquistando adeptos no mundo todo, unindo posturas tradicionais de yoga a um ambiente quente e úmido. A proposta: levar o corpo ao limite para, paradoxalmente, encontrar equilíbrio e calma.
Como tudo começou
O Hot Yoga nasceu nos anos 1970, em Beverly Hills, Califórnia, pelas mãos (e alongamentos) de Bikram Choudhury, que criou uma sequência de 26 posturas e dois exercícios respiratórios praticados em uma sala aquecida a 40 °C. A ideia era simular o clima da Índia e potencializar os benefícios do yoga. Desde então, o método se espalhou pelo Ocidente, se desdobrou em variações, e hoje aparece em estúdios de várias cidades brasileiras.
Benefícios que vão além do suor
Não é só sobre ficar pingando no tapetinho, há uma lista de pontos positivos que (nós) praticantes juramos de pés descalços:
- Flexibilidade: o calor ajuda a “soltar” os músculos, facilitando alongamentos.
- Detox natural: suar muito auxilia na eliminação de toxinas.
- Resistência e força: posturas exigem concentração e tônus muscular.
- Relaxamento mental: apesar do calor, a prática convida ao foco e ao autocontrole.
- Calorias a menos: estima-se que uma aula de 90 minutos pode queimar até 600 calorias.
Mas atenção: não é porque está na moda que todo mundo pode sair se aventurando. O Hot Yoga não é indicado para:
- Pessoas com problemas cardiovasculares.
- Quem sofre de pressão alta ou baixa instável.
- Gestantes (a menos que haja recomendação médica).
- Quem tem dificuldades com calor excessivo ou histórico de desmaios.
A hidratação antes, durante e depois da aula é regra de ouro. Se você já acha difícil beber dois litros de água por dia, vai precisar rever essa meta.
O Hot Yoga é aquele tipo de prática que divide opiniões: alguns se apaixonam logo na primeira gota de suor (assim como eu), outros fogem da sala quente como se fosse o inferno astral. Mas, para quem busca desafio físico, detox mental e gosta de experimentar novas formas de se conectar com o próprio corpo, pode ser uma experiência transformadora.
