Patrícia Leal, socialite carioca e trineta do conde Modesto Leal, é herdeira de uma das famílias mais tradicionais do Rio de Janeiro. De aparência sempre impecável, tornou-se sinônimo de elegância e de um estilo de vida sofisticado, o que lhe rendeu, ironicamente, o título de “patricinha”.
O termo foi criado pelo jornalista Zózimo Barroso do Amaral, que o usava para se referir tanto a Patrícia quanto a outras jovens da alta sociedade que compartilhavam de seu modo de vida. Uma verdadeira Patty-mor.
A expressão rapidamente ultrapassou os limites das colunas sociais e ganhou as ruas: “patricinha” deixou de designar apenas Patrícia Leal para se tornar um tipo social, a jovem de classe alta ou privilegiada, vaidosa, consumista e mais interessada no estilo de vida “bonito” do que no conteúdo (muitas vezes, em tom pejorativo). O termo acabou reconhecido pelos dicionários Aurélio e Houaiss como parte da gíria popular brasileira.
No início dos anos 1990, Patrícia chegou a se envolver romanticamente com Eike Batista, o casamento estava marcado, mas nunca aconteceu. Mais tarde, ela se casou com Antenor Mayrink Veiga, outro nome de peso da elite carioca, mantendo-se por anos como figura constante nas colunas sociais.

